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Eu te vi, eu sempre te vi

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  43- No dia seguinte, Jesus resolveu ir para a Galileia e encontrou Filipe, a quem disse: — Siga-me. 44- Esse Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. 45- Filipe encontrou Natanael e lhe disse: — Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José. 46- Então Natanael perguntou: — De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Filipe respondeu: — Venha ver! 47- Jesus viu Natanael se aproximar e disse a respeito dele: — Eis um verdadeiro israelita, em quem não existe fingimento algum! 48- Natanael perguntou a Jesus: — De onde o senhor me conhece? Jesus respondeu: — Antes de Filipe chamá-lo, eu já tinha visto você debaixo da figueira. 49- Então Natanael exclamou: — Mestre, o senhor é o Filho de Deus! O senhor é o Rei de Israel! 50- Ao que Jesus lhe respondeu: — Você crê porque eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que estas. (João 1.43-50). 09 de agosto de 2020

Por meio de você, todas as famílias da terra serão abençoadas

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"1 O Senhor tida dito a Abrão: 'Deixe sua terra natal, seus parentes e a família de seu pai e vá à terra que eu lhe mostrarei. 2 Farei de você uma grande nação, o abençoarei e o tornarei famoso, e você será uma bênção para outros. 3 Abençoarei os que os abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. Por meio de você, todas as famílias da terra serão abençoadas'. 4 Então Abrão partiu, como o senhor habia instruído, e Ló foi com ele. Abrão tinha 75 anos quando saiu de Hará." (Gênesis 12.1-4 - NVT) 16 de setembro de 2021

NÃO DEU CERTO NA ÍNDIA, NÃO DARÁ AQUI!

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No ano de 1501, Pedro Álvares Cabral encontrou-se com o Padre José e seu irmão Matias em Cranganor, Índia. Começava aqui uma relação nem sempre tranquila entre os cristãos latinos e os cristãos de São Tomé, de rito siro-malabar. Este navegador levou a Portugal, além desses dois irmãos, terra do que se supunha ser da sepultura do apóstolo Tomé, bem como notícias que contrariavam a versão anterior de Vasco da Gama que confundiu os hindus com cristãos. Informou, Cabral, que de Goa a Cochim havia mais mouros do que na costa da África, mas também existiam cristãos, o que agrad aria a D. Manoel no seu intuito de fazer aliança com cristãos no Oriente e tomar Jerusalém. Com o passar do tempo, descobriu-se que esses cristãos de São Tomé não  eram iguais aos latinos: além de ritos e costumes diferentes, eram nestorianos, e de aliados passariam a hereges. Havia agora por parte da coroa portuguesa a necessidade de latinizá-los, de moldar o diferente à sua forma, como se houvesse somente uma

Você Conhece o Azevinho?

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Você Conhece o Azevinho? [1] Nosso Senhor Jesus Cristo já advertiu que viriam muitos em seu nome, viriam como lobos em peles de ovelhas, [2] teriam aparência de piedade, fariam sinais e maravilhas e, se possível, enganariam até mesmo os escolhidos. [3] Fica então uma questão muito importante: diante da aparência de piedade, das palavras que encontram eco em nossas crenças e dos sinais que nos confortam em dias tão difíceis, como saber se estamos sendo enganados? Jesus disse que seria pelos frutos que nós os conheceríamos e acrescenta: “por acaso colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos de plantas com espinhos?” [4] É claro que não! Jesus utiliza aqui algo muito contrastante em que é possível distinguir facilmente quem é seu discípulo de quem não o é, de quem tent a enganar. Mas e as frutas que têm aparência saborosa e mostram-se comestíveis? Há frutas, como o azevinho, que parecem deliciosas, mas são veneno puro. Têm boa aparência, despertam o apetite, são desejáveis, porém

SALMOS E LAMENTOS

É costume meu ficar pensando sobre as orações não respondidas, sobre os dilemas da humanidade que nos acompanham desde sempre, já cantados pelos salmistas, como Asafe, ou pelos poetas, como Sófocles. Rememorando então os salmos, as lamentações, as grandiosas brigas de homens santos com Deus (que outro deus permite ao mortal que se discuta com ele?), como Jó e até mesmo Jacó, resolvi sintetizar esses dilemas. Como a síntese não está muito sintética, achei melhor criar um link para ser visto. É SÓ CLICAR AQUI que o pdf vai aparecer.

O que ganhei quando perdi

Perdi meus avós e meu pai... Senti o luto do próximo. Perdi meu emprego... Nunca mais olhei o pai desempregado da mesma forma. Perdi o amor... Entendi a solidão. Perdi a fé e a esperança... Percebi a loucura do mundo. Perdi o tempo... Compadeci-me do ansioso. Todas as coisas que perdi ou que deixei de ganhar Fizeram-me mais humano, Mais próximo do outro. A dor do casamento esfacelado dói em mim. A dor do órfão corta-me a alma. A dor do pai sem filho apavora-me! Perdi-me na dor; Na minha e na do outro, Mas achei-me em ti, meu SENHOR!

DEUS AMA?

Essa semana, durante uma aula de AT, deparei-me com a questão do arrependimento de Deus em ter feito o homem (Gn 6.6): como Deus pode se arrepender se em Números 23.19 diz que ele não se arrepende? Na tentativa limitadíssima de explicar as ações do Senhor (no que, confesso, me pareço mais com os amigos de Jó), topei com o termo antropopatia : a atribuição do pathos do anthropos a Deus para justificar as suas ações, ou seja, para falarmos da divindade precisamos adequá-la (descê-la) ao nosso pobre discurso humano. Durante a aula, minha cabeça ficou meditando o seguinte: se atribuímos sentimentos humanos a Deus para tentar entendê-lo, isso não se limita ao arrependimento, mas a todo tipo de sentimento, inclusive o amor. Se não é correto utilizar o termo “arrependimento” para falar das “mudanças de atitudes” (engasguei aqui) de Deus, seria correto utilizar o termo “amor”? Eu nem sei se amo da mesma forma que outro ser humano ama, como saber como Deus ama? Se é antropopatia atribuir s